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Brasil247.com
Октябрь
2023

Dois tempos da Folha: serviçal da ditadura e detratora de Lula

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Para a Folha, Lula sabota o país, mas não têm consequências à democracia dar holofotes a um Steve Bannon, o mago das fake news de extrema-direita

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A Folha diz que Lula sabota o país. A postura não é nenhuma novidade. Desde a morte de Octávio Frias Filho o jornal comporta-se como peça secundária em uma engrenagem comercial maior, confeccionado por gente que não ama o que faz. Frias Filho, a despeito de suas idiossincrasias, ao menos parecia ser um apaixonado por jornalismo.O ombudsman José Henrique Mariante dá algumas fustigadas nos patrões. Sobre o editorial “Lula sabota o país”, escreveu: “O jornal parece querer sublinhar que se opõe ao presidente”. Bidu.Em maior ou menor grau, em períodos específicos da História, a Folha nunca foi progressista, salvo o respiro que lhe dava um Cláudio Abramo nos anos 80. Na ditadura, era serviçal do regime. Hoje, a Barão de Limeira abriga um jornal à beira do bolsonarismo.O jornal que chamou de “ditabranda” a ditadura que perseguiu, amordaçou, torturou e matou brasileiros durante 21 anos destaca-se pela hipocrisia. O Estadão, com seu conservadorismo udenista, é mais sincero com seus leitores.A Folha que faz campanha contra o governo Lula é a mesma que, recentemente, deu uma ampla entrevista com Steve Bannon, livre de qualquer tom crítico. Bannon começou a entrevista interrompendo o repórter para dizer não acreditar que Trump e Bolsonaro perderam as eleições. Nada mais precisaria falar para que o leitor não-primitivo mandasse o jornal imediatamente à lata de lixo.Para a Folha, Lula sabota o país, mas não têm consequências à democracia dar holofotes a um Steve Bannon, o mago das fake news de extrema-direita.A Folha de S. Paulo desta quadra demitiu Janio de Freitas – é preciso dizer mais? Já se disse que não se demite Janio de Freitas. De todo modo, por tudo que ele representa para o jornalismo brasileiro, vai muito bem, obrigado, mantendo-se longe da Folha.Mas o jornalão fez pior, bem pior. Segue um trecho de belíssima reportagem da agência Pública, publicada em julho deste ano, que vale ser rememorado:“Documentos e testemunhos obtidos pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf), ligado a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e analisados com exclusividade pela Agência Pública indicam que a colaboração da Folha de S. Paulo com a ditadura foi mais profunda do que se sabia.“Segundo a pesquisa, o grupo Folha teria emprestado carros de distribuição de jornais para que agentes da repressão os usassem para disfarçar operações do regime nas ruas e que teriam resultado em prisões, assassinatos e desaparecimento de militantes da esquerda armada. Um dos testemunhos mais importantes obtidos pela Unifesp/Caaf foi uma entrevista dada aos pesquisadores pelo ex-agente de informação do Exército, Marival Chaves do Canto, que atuou no DOI-CODI (Destacamento de Operações e Informações e Centro de Operações de Defesa Interna) do Exército, em Brasília.“Ele afirma que os carros eram usados como cobertura de pontos (encontros) entre militantes da esquerda armada que na maioria das vezes eram presos, torturados e assassinados: ‘Era um contato feito dentro da direção. Essa direção escalava um carro para tal lugar, tal hora, para estar ali naquele local. Ali, entrava-se em contato com pessoas, dirigentes da operação, posicionava o carro no local mais adequado e, a partir daí, o processo se desenvolvia. Para que não houvesse testemunha, o motorista era dispensado’, diz ele.“A pesquisa aprofunda também a compreensão sobre as relações íntimas do Grupo Folha no período mais agudo dos anos de chumbo com policiais que perseguiam a esquerda e, ao mesmo tempo, de acordo com testemunho colhido na pesquisa, estavam contratados pelo jornal, ora como repórteres e redatores ou prestando serviços de segurança à empresa. Entre eles estavam dois delegados do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), os irmãos Robert e Edward Quass, além do nome mais forte da repressão política no país, Sérgio Fleury, o delegado que chefiou o ‘esquadrão da morte’ e depois recebeu carta branca do regime militar para torturar e matar oponentes políticos.”É esse jornal que afirma que Lula sabota o Brasil.











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