Israel bombardeia o norte de Gaza enquanto intensifica o ataque terrestre

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A segunda fase da guerra de Israel contra os palestinos em Gaza tem sido em grande parte mantida fora da vista do público

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Reuters - Palestinos no norte de Gaza relataram violentos ataques aéreos e de artilharia na manhã desta segunda-feira (30, horário local), enquanto tropas israelenses apoiadas por tanques avançavam com um ataque terrestre que atraiu crescentes pedidos internacionais pela proteção de civis.Os ataques aéreos israelenses atingiram áreas próximas aos hospitais Shifa e Al-Quds, na cidade de Gaza, e militantes palestinos entraram em confronto com as forças israelenses em uma área fronteiriça a leste da cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, informou a mídia palestina.Não houve comentários do Hamas ou dos militares israelenses sobre os combates na manhã de segunda-feira. A Reuters não conseguiu confirmar os relatos.Os bombardeios ocorreram horas depois de Israel divulgar imagens de tanques de batalha na costa ocidental do enclave palestino, sinalizando um esforço potencial para cercar a principal cidade de Gaza, dois dias depois de o governo israelense ter ordenado a expansão das incursões terrestres através da sua fronteira oriental.A autodeclarada “segunda fase” de Israel de uma guerra contra os palestinos em Gaza tem sido em grande parte mantida fora da vista do público, com as forças a moverem-se na escuridão e um apagão de telecomunicações a isolar os palestinos.Os cortes de telefone e internet pareciam ter diminuído no domingo, mas o provedor de telecomunicações Paltel disse que os ataques aéreos israelenses novamente interromperam o serviço de internet e telefone em partes da região norte de Gaza, onde o Hamas tem centros de comando. As interrupções prejudicaram gravemente as operações de resgate das vítimas palestinas. Os ataques relatados perto de hospitais ocorreram depois que o Crescente Vermelho Palestino disse no domingo que recebeu avisos das autoridades israelenses para evacuar imediatamente o hospital al-Quds, onde cerca de 14 mil pessoas procuraram abrigo.