Com dengue e doença inflamatória, paciente espera ambulância há 18 horas
Desesperada, a família de um paciente de 36 anos reclama da demora na espera por uma ambulância para levá-lo da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Moreninha ao Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian). Com sintomas de dengue e gota, uma doença anti-inflamatória, o operador de empilhadeira Helton Miranda de Souza já tem vaga no hospital, mas só pode deixar a unidade em uma ambulância, que espera desde as 22h10 de sábado (11), ou seja, há 18 horas. Chorando, a mãe, a auxiliar administrativo, Mari Miranda de Souza, de 60 anos, conta que o filho trabalha em uma indústria em Ribas do Rio Pardo e viajou 103 quilômetros na quinta-feira (9) até a Capital, onde foi atendido em uma UBS (Unidade Básica de Saúde). Ele ficou aguardando resultado de exames, mas piorou e teve que ir à UPA. “O médico ia liberar para levarmos ele ao hospital, mas ele piorou muito, quase teve que ser entubado. Estou indignada, já vieram cinco ambulâncias buscar pacientes, nenhuma para meu filho e o caso dele é grave. Ele está bem debilitado, a face está inchada, o olho super fechado, não consegue levantar para ir ao banheiro”, conta a Mari. A família acredita que Helton tenha tido uma reação alérgica a medicamento indicado na unidade básica e por isso piorou nos últimos dias. “Não tenho condições de pagar uma ambulância. Custa mais de R$ 1 mil. Ele está piorando. Estou desesperada”, lamenta a mãe. A reportagem pediu à SES (Secretaria de Estado de Saúde) informações sobre a demora para designação de ambulância ao paciente e aguarda retorno. Direto das Ruas - A infromação chegou pelo Direto das Ruas, o canal de interação dos leitores com o Campo Grande News . Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563. Clique aqui e envie agora uma sugestão. Para que sua imagem tenha mais qualidade, orientamos que fotos e vídeos sejam feitos com o celular na posição horizontal.