Investigado por cassino era pessoa fora de "qualquer suspeita", diz delegado
Na tarde desta sexta-feira (17), a Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) deu início às investigações para apurar a autoria do responsável do cassino clandestino fechado na tarde de ontem (16), na Marechal Rondon, no centro da Capital. Em conversa com o Campo Grande News , o delegado titular Luiz Tomas de Paula Ribeiro, responsável pela Deops, disse que o nome foi apresentado pelo advogado do suspeito, “o nome que passaram para gente não tem histórico de nada, até por isso a gente não está tratando como autor e sim suspeito, porque pode ser um nome forjado ou de um laranja ou qualquer coisa que valha”, explicou o delegado. Luiz ressaltou que a investigação chegou até esse nome porque o advogado apresentou no momento da apreensão das máquinas caça-níqueis, alguns documentos em nome dessa pessoa, “assim que localizado vai ser chamado para ser ouvido e prestar esclarecimento”, promete o policial. O caso: Após denúncia do Campo Grande News , cassino clandestino que funcionava no prédio do antigo Shopping Pantanal, no Centro da Capital, foi fechado. No início da noite desta quinta-feira (16), 19 máquinas caça-níqueis foram apreendidas e duas pessoas, que seriam funcionárias, foram levadas para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. De acordo com o tenente Nilson, oficial do dia do 1º Batalhão da Polícia Militar, após ser avisado da denúncia, pelo Copom (Centro de Operações da PM), ele deslocou-se com equipe até o local, na Rua Marechal Rondon, quase esquina com a 13 de Maio. “Identificamos as máquinas cuja finalidade era a jogatina e nos apresentaram um alvará, mas que não era compatível com a atividade. Então, a gente, diante dos fatos, acionou um delegado de polícia”, explicou. O tenente informou que ficará a cargo da Polícia Civil apurar quem são os responsáveis pela exploração dos jogos de azar.