A bebê de dois meses morta pela mãe no dia 1° de janeiro, após ter sido arremessada no chão, tinha sinais de violência sexual. De acordo com o laudo da perícia, a criança apresentava anormalidade nas partes íntimas. O caso aconteceu em Cassilândia, município que fica a 418 km da Capital. Os exames finais da perícia ficaram prontos no dia 6 de março, nos quais o médico que cuidou da autópsia informou que a menina tinha sinais que poderiam ser compatíveis com ato libidinoso e informou que as lesões achadas não eram compatíveis com uso de supositórios. Ainda com base no laudo que foi entregue à polícia, a causa da morte da criança foi por conta de um traumatismo cranioencefálico grave, causado por uma ação contundente, e ainda reforçaram a parte da violência sexual. No dia 27 de janeiro deste ano, a jovem de 24 anos ganhou liberdade por decisão da Justiça. Laudo de insanidade mental concluiu que a mãe da menina tem "transtorno mental grave". Com o resultado da perícia, a juíza local concedeu liberdade provisória e tratamento de saúde. Como trata-se de pessoa carente o tratamento será realizado pelo Caps (Centro de Atenção Psicossocial) do município. Entenda - O pai do bebê contou que convivia com a mãe da menina há cerca de sete anos. Segundo ele, a mulher sofre com problemas psicológicos e espirituais, mas que o relacionamento dos dois sempre foi “harmônico e tranquilo”, inclusive, estariam planejando mudar de cidade por conta dos transtornos. A jovem se sentia culpada e sobrecarregada por conta dos problemas psicológicos e, no domingo, ele tentou acordar a esposa e ela já levantou alterada do sofá, deixando a criança cair. O rapaz afirma que chegou a ser agredido pela companheira e então ligou para o sogro. Quando o pai da jovem chegou na residência do casal, ela saiu correndo e abriu o portão com a bebê no colo. O rapaz afirma que foi atrás da esposa e a uma quadra do local conseguiu segurar a mulher, que passou a chacoalhar a criança pelas pernas e então a menina veio a cair no chão. Em seguida, o pai da acusada chegou e todos voltaram para casa, acionaram um outro rapaz de 29 anos, que foi quem levou o bebê para o hospital, onde recebeu atendimento médico, mas acabou morrendo por conta dos ferimentos. A mãe da bebê chegou a fingir um desmaio quando a polícia foi acionada, mas foi desmentida durante atendimento médico. A acusada confessou que segurou a criança no colo e saiu correndo, porque estavam tentando impedir que ela matasse a bebê. Em depoimento, a jovem afirmou ainda que cometeu o crime sem motivo e que precisava “libertar uma amarra espiritual” em relação ao companheiro e à filha. Ela disse ainda que, por impulso, sentiu a necessidade de cometer o ato.
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