Tereza Cristina pode ser próximo "desgosto" de Bolsonaro?

A favor - A senadora Tereza Cristina (PP) se posicionou publicamente a favor da reforma tributária, que ainda irá para o plenário do Senado, contrariando o ex-chefe, Jair Bolsonaro (PL), que reclamou dos aliados que, na opinião ele, deveriam votar contra. "A Câmara deu ontem um primeiro e importante passo rumo a um sistema tributário mais eficiente e justo. Ainda há muito chão pela frente... O agro, que é setor essencial para a segurança alimentar, foi atendido inicialmente". Oposição sim, mas responsável - Para a sul-mato-grossense a questão não é ideológica neste momento e, por isso, não se pode ser contra sem motivos concretos. "Como oposição responsável, sempre estarei disposta a votar questões de Estado que melhorem a vida dos brasileiros. Uma reforma que é iniciativa do Congresso Nacional", justificou. E o Bolsonaro? - O ex-presidente chegou a tentar convencer os bolsonaristas a rejeitarem a reforma tributária na Câmara dos Deputados, mas não teve sucesso. Ficou chateado, principalmente, com o aliado, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que até posou sorridente ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Será que vai sobrar mágoa para a "Tetê" também? Cadê o coffee? - Para marcar a final da última plenária, em Campo Grande, sobre o PPA (Plano Plurianual)  2024/2027, foi anunciado um coffee break que não aconteceu. Embora tenha sido contratado pela Secretaria Estadual de Governo, a padaria não entregou o pedido. Reforma tributária - Após o texto ser aprovado na Câmara Federal, começaram as manifestações nas redes sociais, até de parlamentar sem poder algum sobre as decisões. O vereador Tiago Vargas (PSD) usou seu perfil para expor os que votaram a favor, "alertando" a população que muitos deles serão candidatos nas eleições de 2024.  Na lata - Em resposta, o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) chutou a barraca. Disse que o vereador não leu nem uma linha sobre a reforma e mesmo assim resolveu comentar. “Não leu uma página sequer da reforma tributária! Só posicionamento ideológico de extrema-direita! Tenho nojo de fascista e de nazista!”, rebateu o deputado, sem tréplica do vereador. Frente Pró-Rila - No mesmo dia em que o primeiro escritório de outro país se instalou na Capital para começar negociações com vistas à Rota Bioceânica, a vereadora Luiza Ribeiro (PT) apresentou projeto de resolução para criar a Frente Parlamentar de Acompanhamento da Implantação da Rila (Rota de Integração Latino-Americana). Empresários do Chile deram o pontapé nas tratativas com o escritório no edifício The Place Corporate, na Avenida Afonso Pena.  Porta  que mata  - Pelo menos duas pessoas morreram nos últimos dois meses porque tentavam desviar de alguém abrindo a porta do carro no trânsito de Campo Grande. Um atingido por ônibus e outro por caminhão. Um ciclista e um motociclista não tiveram chances de socorro. A imprudência pode ser combatida, na avaliação do vereador Otávio Trad (PSD), que apresentou projeto de lei para criar campanha Manobra Que Salva e informar o óbvio: orientar motoristas e passageiros a olharem o retrovisor antes de abrir a porta.  Nome de avenida – Frequentemente, moradores se queixam quando há mudanças em nomes de ruas, porque têm de mudar cartões de visita, os correios não acham, nem os amigos. Alguns já chegaram a fazer mobilizações para desfazer a troca. Ainda assim, sempre surgem mais projetos para mudar nomes.  Votação geral - Desta vez, quem corre risco é a Avenida Cruz de Lorena, que pode virar Fernando Abdulahad Hildebrand, no Jardim Veraneio, vila do Bairro Chácara dos Poderes. O bom é que, atualmente, nenhuma rua pode ter o nome alterado sem consentimento de dois terços dos moradores, além da aprovação dos vereadores. Fernando era empresário e morreu aos 38 anos, em 2022, vítima de acidente em rodovia.