Um estudo inédito que pretende revolucionar a conservação das onças-pintadas será realizado pela professora de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e presidente do Instituto Reprocon , Thyara de Deco Souza e Araujo. A partir do segundo semestre deste ano, ela e a equipe de pesquisadores partem rumo a Goiás para por em prática o projeto “One conservation (conservação única): desenvolvendo métodos de reprodução assistida para o intercâmbio genético entre onças-pintadas”. A proposta recebeu R$ 88.670 da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul) por meio da chamada Mulheres na Ciência Sul-Mato-grossense. O estudo tem previsão de 24 meses de duração. Thyara já realiza um estudo de tecnologias reprodutivas para a conservação de espécie de animais. “Até então trabalhávamos de forma separada com onças-pintadas de vida livre e de cativeiro, colhendo material genético e congelando. Mas esbarramos na qualidade seminal da espécie em relação aos outros animais, por isso vamos entrar com uma rede em paralelo com manejo que exige outra tecnologia”, explica. Os pesquisadores têm como meta acessar animais de vida livre, que serão mantidos em cativeiro por alguns meses, com os felinos que já estavam em cativeiro. A expectativa é capturar três machos e três fêmeas do bioma Cerrado. Segundo a especialista, existe uma população de cativeiro no Brasil com animais mais velhos e, em sua maioria, vasectomizados. Em contrapartida, o maior felino das Américas tem uma população em vida livre muito pequena e com dificuldades de manter uma diversidade genética. Além disso, a onça-pintada possui variações entre os diferentes biomas que devem ser considerados ao se parear os casais. As populações da Caatinga e da Mata Atlântica estão em situação mais preocupante, visto que são os biomas com menor número de animais e que estão mais isoladas. Por isso, a pesquisa no Cerrado pode dar uma solução para replicar o método de reprodução nos demais biomas, garantindo a manutenção do estoque genético da espécie em todo país. “Para o animal não entrar em extinção é preciso ter uma reserva genética, ou seja, só vai continuar existindo se tiver uma qualidade genética dos animais. Por isso faremos essa tentativa de reprodução em um ambiente mais controlado, sob os cuidados humanos”. Todos os animais de vida livre capturados, serão encaminhados para o IOP (Instituto Onça Pintada), que fica em Mineiros, no sudoeste de Goiás. O local servirá como base para a pesquisa, já que possuiu uma quantidade significativa de onças-pintadas em cativeiro e estrutura para a coleta de dados. Assim que forem capturados, os felinos de vida livre passarão por um período de isolamento, de 30 dias. Somente depois serão colocados próximos de outros indivíduos de cativeiro. “Faremos toda a análise de comportamento e coleta de dados hormonais. O macho de vida livre será reintroduzido à natureza assim que concluir a fase de reprodução. Já as fêmeas ficarão assistidas durante o início da gestação, que é uma fase mais crítica. Depois serão soltas e monitoradas”, explicou.
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