Pintor diz que venderia computadores furtados de banco para usar drogas
O pintor Thiago Ribeiro da Silva, 36 anos, confessou em depoimento ser o autor do furto de computadores de uma agência bancária do Sicoob, localizada na Rua Caliandra, Bairro Vivendas do Bosque, em Campo Grande. O crime aconteceu na madrugada da quarta-feira (19) e o autor foi preso no mesmo dia, mas acabou sendo solto nesta sexta-feira (21), em audiência de custódia. Thiago foi identificado pelos policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) após análise de câmeras de segurança. Ele também foi apontado como autor de uma tentativa de furto dois dias antes a uma agência do Banco do Brasil, no Parque dos Poderes. Diante disso, foi aberta a investigação e verificado ainda que o pintor estava com um mandado de prisão em aberto por um furto de instituição bancária em Mato Grosso. Os policiais então foram até a casa de Thiago no Bairro Jardim Arco-Íris. No local, foram encontrados cinco notebooks e dois celulares, todos furtados do banco Sicoob. Além de duas jaquetas, a chave de fenda usada para o crime, mais dois aparelhos telefônicos e dois computadores, que também seriam de origem ilícita. Tudo foi apreendido junto com o capacete e a motocicleta de Thiago. À polícia, o pintor afirmou que no dia 17 de julho foi até a agência do Banco do Brasil por volta das 19h30, mas ao entrar no local encontrou um cliente nos terminais de autoatendimento, ele então esperou que a pessoa saísse e foi até a porta de vidro e tentou abri-la com uma chave de fenda. Sem sucesso na empreitada criminosa, ele foi embora sem levar nada. Thiago também disse que, por volta da meia-noite do dia 19 de julho, foi até a agência do Sicoob e viu que havia alguns notebooks em cima das mesas. Ele foi embora, retornou às 3h e arrombou a porta com uma chave de fenda. Em seguida, furtou os cinco notebooks e os dois celulares e fugiu em sua motocicleta, uma Honda Biz. Em seu depoimento, declarou ser usuário de pasta base de cocaína e que praticava os furtos para sustentar seu vício, já que vendia os objetos para comprar entorpecente. Ele foi preso em flagrante e hoje passou por audiência de custódia, quando teve a liberdade provisória concedida pela Justiça. Na decisão, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida determinou ainda que ele compareça em juízo até o quinto dia do mês para comprovar ocupação e endereço. O alvará de soltura foi expedido, regularizando posteriormente no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.