Após acidente, motorista de aplicativo faz bico para conseguir sobreviver

Apesar de João Cláudio Faria, de 42 anos, não ter se ferido no acidente ocorrido na madrugada do dia 8 de julho, as consequências da colisão, embora materiais, impactaram diretamente na vida do motorista de aplicativo. Isso porque, com o impacto da batida, o veículo ficou totalmente destruído. Sem saber quem é o responsável pelo outro carro envolvido no acidente, João se preocupa com o financeiro, já que agora não pode trabalhar e o carro não tinha seguro.  Ao Campo Grande News  ele disse que o automóvel era da mãe e que ela havia emprestado para que ele pudesse trabalhar. “Meu carro foi para o ferro-velho e eu fiquei com todo prejuízo, era meu meio de trabalho e agora estou de mãos atadas, sem saber o que fazer, já tentei conseguir imagens de outras câmeras da região, porém as pessoas não fizeram muita questão de ajudar”.  Para conseguir sobreviver, João faz bicos em uma conveniência no bairro Tijuca. Entretanto, o dinheiro é insuficiente diante das responsabilidades financeiras do motorista. “Tenho aluguel, água, luz, faculdade e pensão alimentícia para arcar e não conto com ajuda de ninguém, preciso saber quem era o motorista e responsabilizar”.  Na profissão há dois anos, ele, que não tem parentes da cidade, veio de Jardim para estudar Direito na Uniderp. Para tentar resolver a situação, o motorista cogita fazer uma vaquinha solidária.  O acidente aconteceu na madrugada do dia 8 de junho, na Avenida Salgado Filho. No momento, o motorista transportava um casal, ambos estão bem, mas precisaram de atendimentos médicos. De acordo com Cláudio, ele estava descendo a via quando um carro branco furou o sinal vermelho, próximo à Avenida das Bandeiras, sentido bairro/centro. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .