Livros: Fernando Namora, um ano antes do fim
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Em 1988, o escritor deu à luz o seu último livro, “Jornal Sem Data”, o quinto dos seus diários. Desigual e versando sobre temáticas várias, Namora defende aqui o neorrealismo como narrativa, legibilidade e emoção, contra o “virtuosismo”, o “hermetismo”, e mesmo contra uma noção estrita de “modernidade”