No início dos anos 50, os fanáticos da ópera dividiam-se entre os adeptos de Renata Tebaldi, ‘voz de anjo’, e os furiosos de Maria Meneghini Callas, voz de ‘perfeita imperfeição’. O segredo está no perigo: Tebaldi era perfeita, mas Callas era sublime. Americana de nascimento, grega de coração, italiana de vocação e francesa de residência, Callas foi idolatrada e vilipendiada em todo o mundo. Em Lisboa, emocionou e emocionou-se. O seu centenário (2 de dezembro de 1923) está ser celebrado de todas... Читать дальше...