Deslocamento vertical acumulado chega a 1,42 metros na região próxima à mina 18 da Braskem; 23 residências foram desocupadas e a população vive sob alerta máximo
247 - A cidade de Maceió está sob alerta após a constatação de um afundamento significativo na área circundante à mina 18 da Braskem. A Defesa Civil de Maceió anunciou nesta sexta-feira (1), em comunicado oficial, que a região está cedendo a uma taxa de 2,6 centímetros por hora, gerando uma movimentação vertical acumulada de 1,42 metros, destaca reportagem do Uol.
O impacto direto dessa instabilidade tem preocupado moradores e levou à desocupação de 23 residências desde a última quarta-feira (29) na proximidade do bairro Mutange. A Defesa Civil orientou a população a evitar transitar na área desocupada e adotou medidas de controle e monitoramento para minimizar os riscos iminentes.
Com o anúncio de um possível colapso, o órgão alertou para um cenário extremo, projetando uma cratera com até 152 metros de raio. A Lagoa Mundaú, segundo previsões, pode ser afetada, mas até o momento a área permanece isolada e não há impacto ecológico imediato em caso de ocorrência desse evento.
O processo de exploração das minas da Braskem envolve a injeção de água nas camadas de sal para gerar salmoura, que é então extraída para a superfície. Entretanto, vazamentos ao longo dos anos causaram instabilidade no solo, resultando em afundamento em cinco bairros e no deslocamento de quase 60 mil pessoas nos últimos cinco anos.
Diante da situação, uma determinação judicial ampliou a área de risco, abrangendo agora 1.700 lotes que exigem a retirada imediata dos moradores, cada um deles abrigando, ao menos, uma residência.
A Braskem informou que está monitorando continuamente os dados e os compartilha em tempo real com a Defesa Civil Municipal, buscando mitigar os impactos e garantir a segurança da população diante do cenário crítico.
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Com o anúncio de um possível colapso, o órgão alertou para um cenário extremo, projetando uma cratera com até 152 metros de raio. A Lagoa Mundaú, segundo previsões, pode ser afetada, mas até o momento a área permanece isolada e não há impacto ecológico imediato em caso de ocorrência desse evento.
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Diante da situação, uma determinação judicial ampliou a área de risco, abrangendo agora 1.700 lotes que exigem a retirada imediata dos moradores, cada um deles abrigando, ao menos, uma residência.
A Braskem informou que está monitorando continuamente os dados e os compartilha em tempo real com a Defesa Civil Municipal, buscando mitigar os impactos e garantir a segurança da população diante do cenário crítico.