Para o senador, o acordo é "um escândalo que revela a injustiça contra o povo de Maceió"
247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) questionou o acordo firmado pela prefeitura de Maceió com a Braskem acerca dos problemas ambientais decorrentes de uma mina da petroquímica que está em risco iminente de afundar e impactar cinco bairros da da capital alagoana.
Nesta semana, Renan Calheiros disse que tomará medidas legais caso a CPI da Braskem no Senado não seja instalada até a próxima sexta-feira (8).
O acordo questionado pelo parlamentar prevê o repasse de R$ 1,7 bilhão à prefeitura de Maceió, em razão dos prejuízos causados à capital com o afundamento do solo. Segundo o emedebista, a prefeitura deu “quitação integral” à Braskem e isentou a empresa “de todo e qualquer pedido de indenização”, além de não ter repassado o dinheiro aos moradores afetados. "Um escândalo que revela a injustiça contra o povo de Maceió", disse o senador.
Nesta linha, Renan vem cobrando a instalação de uma CPI no Senado para investigar a tragédia e o papel da Braskem. Apesar da aprovação da comissão, a falta de vontade política a impediu de ser concretizada.
O senador promete recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) se os partidos não indicarem membros para integrarem o colegiado. Assim como o parlamentar, o governador também cobrou a instalação da CPI para evitar que o problema fique "embaixo do tapete".