Das 15.523 pessoas que morreram na Faixa de Gaza, 70% delas eram mulheres e crianças
247 - Para o governo de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, Israel está "fazendo esforços" para minimizar as vítimas civis em Gaza.
De acordo com o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qudra, "o número de vítimas da agressão israelense atingiu 15.523" e outras 41.316 pessoas ficaram feridas.
Apesar dos apelos da comunidade internacional por um cessar-fogo para proteger os civis palestinos, os ataques se intensificam.
"Acreditamos que eles têm sido receptivos às nossas mensagens sobre tentar minimizar as baixas civis", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, em entrevista à ABC.
Ainda de acordo com ele, Israel retomou sua ofensiva no norte de Gaza após o fim da trégua "de maneira menor e mais precisa" porque foi publicado na internet nos últimos dois dias um mapa que indicava o local em que os civis poderiam se deslocar para encontrar abrigo e fugir dos combates.
No entanto, desde o início dos ataques, a região sofre com a falta de energia, o corte do sinal de internet e até mesmo o a interrupção do serviço de água.
"Não há muitos exércitos modernos que fariam isso", disse Kirby, "eles estão fazendo um esforço".
Ainda de acordo com as autoridades palestinas, das 15.523 pessoas que morreram na Faixa de Gaza desde o início do conflito, "70% delas eram mulheres e crianças".
"Muitos palestinos inocentes morreram", afirmou no sábado a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, na COP28 em Dubai, alarmada pelas imagens "devastadoras" de Gaza. Ela pediu que Israel "faça mais para proteger os civis inocentes".
