Processo de venda da parte da Odebrecht na empresa trava por divergências e impasses entre envolvidos
247 - A venda da participação da Odebrecht (Novonor) na Braskem enfrenta desafios significativos, com a negociação em compasso de espera. O cenário de incertezas não está ligado apenas ao caos no bairro de Mutange, em Maceió, onde o solo já cedeu 1,69cm na última semana.Diversos motivos contribuem para a paralisação do negócio.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, o presidente da Adnoc, Sultan Al Jaber, também ocupando o cargo de presidente da COP 28, apresenta um impasse evidente, dificultando os encontros para discutir a proposta não vinculante de R$ 10,5 bilhões feita pela Adnoc no mês anterior pelo ativo. Mesmo estando em Dubai, Jean Paul Prates, presidente da Petrobrás, ainda não conseguiu se reunir com Al Jaber para tratar do assunto, apesar das negociações em curso há meses entre os dois.
A proposta em questão não agradou a Odebrecht, os bancos credores e nem mesmo a Petrobrás. Esta oferta implicaria na Petrobras permanecer como acionista, metade do montante seria pago imediatamente (enquanto o restante seria pago ao longo de sete anos) e a Odebrecht manteria uma participação de 3% na empresa (atualmente detém 38%). >>> Em Maceió, afundamento do solo diminui para 0,3 cm por hora
Segundo um diretor da estatal a par das negociações, a Petrobrás considera que a oferta foi feita "prematuramente" e acredita na possibilidade de adaptação. A empresa está engajada na elaboração de uma modelagem alternativa para o negócio, com a conclusão do processo de due diligence em todas as unidades da Braskem ao redor do mundo. Enquanto isso, a Adnoc está prestes a iniciar o mesmo processo.
Um integrante da diretoria da Petrobrás destacou que, apesar das notícias desfavoráveis vindas de Maceió, não são suficientes para abortar a transação com a Adnoc, citando que a empresa não está surpresa com passivos ambientais em países onde atua.
Paralelamente, a Petrobrás explora alternativas à Adnoc, embora a estatal dos Emirados Árabes Unidos seja a principal interessada. Entre essas alternativas, a saudita Aramco surge como uma das possíveis opções de negociação, ainda que não seja a única considerada pela empresa brasileira.
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De acordo com reportagem do jornal O Globo, o presidente da Adnoc, Sultan Al Jaber, também ocupando o cargo de presidente da COP 28, apresenta um impasse evidente, dificultando os encontros para discutir a proposta não vinculante de R$ 10,5 bilhões feita pela Adnoc no mês anterior pelo ativo. Mesmo estando em Dubai, Jean Paul Prates, presidente da Petrobrás, ainda não conseguiu se reunir com Al Jaber para tratar do assunto, apesar das negociações em curso há meses entre os dois.
A proposta em questão não agradou a Odebrecht, os bancos credores e nem mesmo a Petrobrás. Esta oferta implicaria na Petrobras permanecer como acionista, metade do montante seria pago imediatamente (enquanto o restante seria pago ao longo de sete anos) e a Odebrecht manteria uma participação de 3% na empresa (atualmente detém 38%). >>> Em Maceió, afundamento do solo diminui para 0,3 cm por hora
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Um integrante da diretoria da Petrobrás destacou que, apesar das notícias desfavoráveis vindas de Maceió, não são suficientes para abortar a transação com a Adnoc, citando que a empresa não está surpresa com passivos ambientais em países onde atua.
Paralelamente, a Petrobrás explora alternativas à Adnoc, embora a estatal dos Emirados Árabes Unidos seja a principal interessada. Entre essas alternativas, a saudita Aramco surge como uma das possíveis opções de negociação, ainda que não seja a única considerada pela empresa brasileira.