O chanceler brasileiro afirmou não considerar a oposição do presidente francês, Emmanuel Macron, como uma iniciativa que pode impedir um acordo entre Europa e América do Sul
Por DW - O Brasil ainda pretende direcionar esforços para um impulso decisivo para concluir o acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE), mesmo após o "não" expressado pelo presidente da França, Emmanuel Macron, no último sábado (02/12). Em entrevista exclusiva à DW em Berlim, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que não considera que a oposição de Macron tenha sido um balde de água fria num momento em que as negociações pareciam caminhar para um desfecho decisivo.
Macron voltou a expressar oposição ao tratado, classificando o texto como "antiquado" e "incoerente" e afirmando que ele não "é bom para ninguém", depois de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às margens da COP28. Após as falas do líder francês, Lula disse que, se não houver acordo, não terá sido por falta de vontade do bloco sul-americano.
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