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Декабрь
2023

Marco Aurélio de Carvalho recebe cerca de 700 convidados em jantar que marca os 10 anos do grupo Prerrogativas

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Além de comemorar os 10 anos defesa da democracia, (tendo a cantora Alcione como atração), há no ar a expectativa de que Marco Aurélio seja escolhido o novo ministro da Justiça Por Denise Assis (247) - O coordenador do Grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, reúne hoje à noite (07/12) no restaurante Casa Natura, no bairro de Pinheiros - SP –, cerca de 700 convidados para a já tradicional confraternização do grupo. Hoje, porém, o jantar terá algo a mais. Além de comemorar os 10 anos de resistência e defesa da democracia, (tendo a cantora Alcione como atração), há no ar a expectativa de que Marco Aurélio seja escolhido o novo ministro da Justiça, em substituição a Flávio Dino, que deixa o cargo como indicado para a vaga do Supremo Tribunal Federal (STF). Aos que o abordam sobre o tema, ele desconversa e diz que está muito bem como está, embora deixe escapar que não poderá se negar a um convite do presidente. Caso aconteça, a resposta por dever e lealdade será um sim.  Marco Aurélio Carvalho tem sido o mais citado para a pasta em vários segmentos da sociedade. Quando se conversa com deputados do campo progressista sobre o tema é seu o primeiro nome a ser lembrado. No meio jurídico, a mesma coisa e, embora não queiram dizer abertamente, vários quadros das hostes petistas deixam claro que sua escolha será muito bem aceita, dada a sua proximidade com o presidente Lula e os vários serviços prestados. Por enquanto, a pasta tem dono e, com elegância, Carvalho faz questão de lembrar isto aos interlocutores. Sobre as lutas travadas pelo grupo, além do combate à Lava-Jato, apontando – sempre do ponto de vista jurídico – os erros que, por fim, foram reconhecidos pelo STF, não se pode deixar de incluir, claro, a contribuição na costura para a escolha do vice da chapa vencedora da eleição de 2022, finalizada em uma confraternização como a de hoje, em 19 de dezembro de 2021.  No cenário festivo, Lula e Geraldo Alckmin se sentaram à mesa depois de efusivo abraço, para conversar sobre a chapa que acabou vingando. Como testemunhas daquele momento, estavam: o ex-prefeito e ex-ministro Fernando Haddad (PT); o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB); o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); o prefeito de Recife, João Campos (PSB); os advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, e a ex-prefeita São Paulo, Marta Suplicy. Foi assim que o vice virou o “companheiro Alckimin”. A consolidação do Prerrogativas, hoje uma referência no mundo jurídico, se deu em 2014, quando três advogados e ex-colegas da faculdade de Direito montaram um grupo de WhatsApp para discutir o avanço da Operação Lava-Jato, deflagrada no início daquele ano - sobre o estado de direito - e o questionamento, por parte do PSDB, do resultado da eleição presidencial, na qual seu então candidato, Aécio Neves, perdeu para Dilma Rousseff.  Para os três, estava estabelecido ali que precisavam conter aqueles abusos. Outros apoios vieram, engrossando as fileiras, a ponto de o grupo ter de escolher um nome: “Prerrogativas”. Colou. Juntos foram da maior importância para resistir e denunciar o golpe sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff e tirar do governo o fascismo que nele se instalou. Seus integrantes hoje são procurados como “fonte” por vários jornalistas.  “A gente entendia que a Lava Jato era o avanço de um processo que já nasceu na ação penal 470 (conhecido como mensalão), quando o Supremo Tribunal Federal foi palco de espetacularização da Justiça criminal. Não sem a ajuda de forte apelo midiático”, lembra Carvalho. Mal as eleições terminaram e um Aécio Neves ressentido e frustrado subiu à tribuna do Senado e fez um discurso muito raivoso, questionando o resultado. “Ali sentimos que poderia estar nascendo o ‘ovo da serpente’, que poderia colocar a democracia e as instituições em risco”, lembrou. A criação do grupo funcionou como uma espécie de observatório da democracia, que costuma definir Marco Aurélio de Carvalho. Além desse período, o Prerrogativas também atuou fortemente com uma série de ações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro. O grupo, atualmente, reúne mais de 200 “colaboradores”, muitos antigos amigos e a maioria colegas criminalistas, alguns juízes e promotores aposentados, e vários professores e acadêmicos das ciências humanas e sociais que, hoje à noite, embalados pelos sucessos de Alcione, certamente marcarão presença.










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