O número de assinaturas online do jornal americano caiu cerca de meio milhão nos últimos anos
247 - Cerca de 700 funcionários do jornal Washington Post (EUA) iniciaram nesta quinta-feira (7) uma greve de 24 horas, em protesto contra as negociações paralisadas do contrato sindical e as demissões que estão sendo esperadas na publicação. De acordo com líderes sindicais, foi a primeira paralisação no veículo desde a década de 1970. O número de assinaturas online do jornal caiu para cerca de 2,5 milhões neste ano. Eram 3 milhões em 2020. O veículo é de propriedade do fundador da Amazon, Jeff Bezos. Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.
Sarah Kaplan, repórter de meteorologia e chefe do sindicato do Washington Post, disse que os salários são algumas das discordâncias entre as classes patronal e trabalhadora. A empresa propôs um aumento de 2,25%. O jornalista vê o reajuste é como "um corte salarial" por causa da inflação. "O Washington Post está sendo enfraquecido pela má gestão por parte dos líderes da empresa. Queremos ter uma voz no futuro porque nos importamos com este lugar".
O sindicato The Post Guild afirmou que negociava há 18 meses, mas que a administração do Washington Post "se recusou a negociar de boa-fé" e encerrou as conversas sobre questões-chave. O sindicato representa mais de 1 mil funcionários, incluindo jornalistas e parte do departamento comercial.
Em comunicado, um porta-voz do Washington Post disse que a empresa respeita o direito de seus integrantes sindicalizados realizarem greve. "Vamos garantir que nossos leitores e clientes sejam afetados o mínimo possível. O objetivo do Washington Post continua o mesmo desde o início das negociações: chegar a um acordo com o Guild que atenda às necessidades de nossos funcionários e às necessidades de nosso negócio."
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247 - Cerca de 700 funcionários do jornal Washington Post (EUA) iniciaram nesta quinta-feira (7) uma greve de 24 horas, em protesto contra as negociações paralisadas do contrato sindical e as demissões que estão sendo esperadas na publicação. De acordo com líderes sindicais, foi a primeira paralisação no veículo desde a década de 1970. O número de assinaturas online do jornal caiu para cerca de 2,5 milhões neste ano. Eram 3 milhões em 2020. O veículo é de propriedade do fundador da Amazon, Jeff Bezos. Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.
Sarah Kaplan, repórter de meteorologia e chefe do sindicato do Washington Post, disse que os salários são algumas das discordâncias entre as classes patronal e trabalhadora. A empresa propôs um aumento de 2,25%. O jornalista vê o reajuste é como "um corte salarial" por causa da inflação. "O Washington Post está sendo enfraquecido pela má gestão por parte dos líderes da empresa. Queremos ter uma voz no futuro porque nos importamos com este lugar".
O sindicato The Post Guild afirmou que negociava há 18 meses, mas que a administração do Washington Post "se recusou a negociar de boa-fé" e encerrou as conversas sobre questões-chave. O sindicato representa mais de 1 mil funcionários, incluindo jornalistas e parte do departamento comercial.
Em comunicado, um porta-voz do Washington Post disse que a empresa respeita o direito de seus integrantes sindicalizados realizarem greve. "Vamos garantir que nossos leitores e clientes sejam afetados o mínimo possível. O objetivo do Washington Post continua o mesmo desde o início das negociações: chegar a um acordo com o Guild que atenda às necessidades de nossos funcionários e às necessidades de nosso negócio."