Rodolfo Samaniego era vendedor da importadora de armas investigada pela PF vender armas para o PCC e PV, mas dono da empresa permanece foragido
247 - Após uma operação conjunta entre as forças policiais do Brasil e do Paraguai, um novo desdobramento surge na investigação do esquema de tráfico de armas. Rodolfo Rodrigo Samaniego Lezcano, identificado como vendedor da International Auto Supply (IAS), entregou-se às autoridades na base da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai na última quarta-feira (6). Enquanto isso, Diego Hernan Dirisio, proprietário da importadora, permanece foragido, destaca o Metrópoles.
As atividades da IAS, situada em Assunção, capital paraguaia, estão sob investigação da Polícia Federal (PF) por suposto envolvimento no fornecimento de armas às principais organizações criminosas do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).
Segundo informações levantadas, a importadora adquiriu armamentos da Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia, totalizando cerca de 43 mil unidades nos últimos três anos. No entanto, suspeita-se que essa quantidade excessiva não corresponda à demanda legítima do Paraguai, levantando a suspeita de que as armas tenham sido destinadas exclusivamente aos grupos criminosos.
O método utilizado envolvia a remoção das identificações das armas antes de serem repassadas a intermediários responsáveis por sua comercialização no mercado ilegal. Além disso, a rede criminosa implementava um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, por meio da criação de empresas fictícias em Miami (EUA) e da atuação de doleiros para converter os recursos em dólares no mercado paralelo.
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Segundo informações levantadas, a importadora adquiriu armamentos da Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia, totalizando cerca de 43 mil unidades nos últimos três anos. No entanto, suspeita-se que essa quantidade excessiva não corresponda à demanda legítima do Paraguai, levantando a suspeita de que as armas tenham sido destinadas exclusivamente aos grupos criminosos.
O método utilizado envolvia a remoção das identificações das armas antes de serem repassadas a intermediários responsáveis por sua comercialização no mercado ilegal. Além disso, a rede criminosa implementava um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, por meio da criação de empresas fictícias em Miami (EUA) e da atuação de doleiros para converter os recursos em dólares no mercado paralelo.