Assessor do presidente avisará que o Brasil não defenderá a Venezuela em caso de “medidas unilaterais" e tranquilizará a Guiana
247 - O embaixador e assessor especial do presidente Lula (PT) para assuntos internacionais, Celso Amorim, deverá enviar uma série de mensagens aos presidentes da Venezuela e da Guiana, Nicolás Maduro e Irfaan Ali, na reunião que deverá discutir a crise entre os dois países envolvendo a região de Essequibo, área rica em petróleo e minérios localizada em território guianense, mas reivindicada pela Venezuela.
Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, “Celso Amorim deve, na ausência de Lula, repassar dois recados diferentes aos países. O assessor deve mostrar à Venezuela que o Brasil não vai defendê-la em caso de ‘medidas unilaterais que levem a uma escalada da situação’. O Brasil deverá, portanto, adotar uma posição dura contra o conflito”.
Ainda conforme a reportagem, Amorim também deve enviar à Guiana a mensagem de que o governo Lula acompanha de perto a situação, mas não acredita na possibilidade de um conflito armado na América do Sul. Apesar do convite para participar do encontro, Lula não poderá comparecer devido a compromissos já agendados anteriormente.
A reunião para discutir o aumento da tensão na região fronteiriça está marcada para a quinta-feira (14) e será realizada no arquipélago de São Vicente e Granadinas, que ocupa a presidência da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos).
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Assessor do presidente avisará que o Brasil não defenderá a Venezuela em caso de “medidas unilaterais" e tranquilizará a Guiana
247 - O embaixador e assessor especial do presidente Lula (PT) para assuntos internacionais, Celso Amorim, deverá enviar uma série de mensagens aos presidentes da Venezuela e da Guiana, Nicolás Maduro e Irfaan Ali, na reunião que deverá discutir a crise entre os dois países envolvendo a região de Essequibo, área rica em petróleo e minérios localizada em território guianense, mas reivindicada pela Venezuela.
Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, “Celso Amorim deve, na ausência de Lula, repassar dois recados diferentes aos países. O assessor deve mostrar à Venezuela que o Brasil não vai defendê-la em caso de ‘medidas unilaterais que levem a uma escalada da situação’. O Brasil deverá, portanto, adotar uma posição dura contra o conflito”.
Ainda conforme a reportagem, Amorim também deve enviar à Guiana a mensagem de que o governo Lula acompanha de perto a situação, mas não acredita na possibilidade de um conflito armado na América do Sul. Apesar do convite para participar do encontro, Lula não poderá comparecer devido a compromissos já agendados anteriormente.
A reunião para discutir o aumento da tensão na região fronteiriça está marcada para a quinta-feira (14) e será realizada no arquipélago de São Vicente e Granadinas, que ocupa a presidência da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos).