Ministério Público arquivou representação da entidade sionista contra o economista
247 - O Ministério Público de São Paulo (MPSP) decidiu arquivar uma representação da entidade sionista Confederação Israelita do Brasil (Conib) contra o economista Paulo Nogueira Batista Jr. por supostamente ter proferido discurso considerado "antissemita" durante uma transmissão ao vivo da TV GGN em dezembro passado.
Na ocasião, Paulo Nogueira retratou o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, como representante de um "lobby judaico" voltado ao setor financeiro mundial.
Segundo a decisão de arquivamento da promotora Maria Fernanda Balsalobre Pinto, a conduta do economista "não encontra subsunção em fato típico". "As afirmativas do representado tiveram a única intenção, escopo e pretensão de tecer críticas à política econômica internacional liberal, a qual, para Paulo Nogueira, é apoiada por Ilan Goldfajn, pela comunidade judaica e pela política norte americana", complementou.
A promotora afirmou ainda que as críticas de Paulo Nogueira se enquadram dentro do que é permitido pela norma da liberdade de expressão, uma vez que sua crítica foi de caráter político-ideológico.
"Ao sugerir que Ilan Goldfajn ou a comunidade judaica são alinhados ao liberalismo econômico (o que fica claro quando constrói o discurso se referindo ao Tesouro Americano, ao status quo), linha inclusive amplamente majoritária no cenário mundial, o representado tece crítica tão somente político-ideológica", escreve.
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Ministério Público arquivou representação da entidade sionista contra o economista
247 - O Ministério Público de São Paulo (MPSP) decidiu arquivar uma representação da entidade sionista Confederação Israelita do Brasil (Conib) contra o economista Paulo Nogueira Batista Jr. por supostamente ter proferido discurso considerado "antissemita" durante uma transmissão ao vivo da TV GGN em dezembro passado.
Na ocasião, Paulo Nogueira retratou o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, como representante de um "lobby judaico" voltado ao setor financeiro mundial.
Segundo a decisão de arquivamento da promotora Maria Fernanda Balsalobre Pinto, a conduta do economista "não encontra subsunção em fato típico". "As afirmativas do representado tiveram a única intenção, escopo e pretensão de tecer críticas à política econômica internacional liberal, a qual, para Paulo Nogueira, é apoiada por Ilan Goldfajn, pela comunidade judaica e pela política norte americana", complementou.
A promotora afirmou ainda que as críticas de Paulo Nogueira se enquadram dentro do que é permitido pela norma da liberdade de expressão, uma vez que sua crítica foi de caráter político-ideológico.
"Ao sugerir que Ilan Goldfajn ou a comunidade judaica são alinhados ao liberalismo econômico (o que fica claro quando constrói o discurso se referindo ao Tesouro Americano, ao status quo), linha inclusive amplamente majoritária no cenário mundial, o representado tece crítica tão somente político-ideológica", escreve.