Influenciador alegou que negociava cloreto de sódio para a produção de soro e que seus produtos não possuíam aditivos
247 - O influenciador fitness Renato Cariani, investigado pela Polícia Federal por suposto envolvimento no desvio de substâncias relacionadas ao tráfico de drogas, explicou nesta quinta-feira (14) o uso do termo "substância puríssima" ocorrido durante uma conversa com um comprador que se passava por intermediário da companhia farmacêutica AstraZeneca.
A conversa em questão foi obtida pela PF durante as investigações contra Cariani sobre negociações de cloreto de sódio, cloridrato de lidocaína e cloridrato de fenacetina, que podem ser usados para a produção de crack. Os agentes flagraram mensagens em que Cariani dizia a um comprador que o cloreto de sódio negociado era "puríssimo". >>> LEIA TAMBÉM: PF diz que produtos de empresa de Renato Cariani abasteciam rede internacional do PCC
Em vídeo publicado na tarde de hoje e noticiado pela CNN Brasil, o influenciador explicou que “na indústria alimentícia, o cloreto de sódio é sal. Na indústria farmacêutica ela é matéria prima para fabricação de soro fisiológico”. Então, alegou que "o termo usado para diferenciar o cloreto de sódio convencional para o cloreto de sódio mais puro, é termo o puríssimo, porque o puro é o que não tem nenhum tipo de acréscimo de substância”.
Ou seja, segundo esta versão, o influenciador apenas estava afirmando ao seu comprador que o cloreto de sódio vendido não possuía aditivos.
