Enquanto as Forças de Defesa de Israel afirmam que civis não são seus alvos, soldados queimam propriedades e verbalizam discursos de ódio contra os palestinos
247 - Soldados israelenses estão enfrentando críticas intensas após a circulação de vídeos que mostram militares saqueando residências, ateando fogo em alimentos, destruindo propriedades civis e proferindo discursos de ódio contra os palestinos na Faixa de Gaza, diz reportagem da CNN Brasil.
Em um dos vídeos, um soldado é visto queimando uma pilha de alimentos dentro de um caminhão em Shejaiya, um bairro da cidade de Gaza. O militar afirma: "acendemos a luz neste lugar escuro e queimamos até que não haja nenhum vestígio de todo esse lugar". Outras cenas mostram soldados saqueando e vandalizando propriedades e destruindo veículos e lojas.
Apesar das alegações das Forças de Defesa de Israel (IDF) de não terem como alvo civis, os vídeos revelam soldados desrespeitando a vida da população local. Em uma cena, um soldado vasculha o guarda-roupa de uma mulher, fazendo comentários depreciativos e sexistas sobre as mulheres árabes.
Questionada sobre a autenticidade dos vídeos, a IDF não contestou a veracidade, localização ou o envolvimento de soldados, mas condenou o comportamento dos militares e afirmou que irá adotar medidas disciplinares contra os envolvidos.
Dror Sadot, da organização israelense de direitos humanos B’Tselem, destaca que os vídeos são “mais do que apenas desrespeito e desconsideração, é desumano”. Sadot também disse acreditar que a política das forças de Israel em relação aos palestinos na Faixa de Gaza é uma “vingança” pelo ataque do Hamas em 7 de outubro.
Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde palestino, desde o início dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, mais de 18.787 palestinos foram mortos. Neste período de tempo, quase 2 milhões de palestinos foram deslocados das suas casas e cerca de 51 mil foram feridos.
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Enquanto as Forças de Defesa de Israel afirmam que civis não são seus alvos, soldados queimam propriedades e verbalizam discursos de ódio contra os palestinos
247 - Soldados israelenses estão enfrentando críticas intensas após a circulação de vídeos que mostram militares saqueando residências, ateando fogo em alimentos, destruindo propriedades civis e proferindo discursos de ódio contra os palestinos na Faixa de Gaza, diz reportagem da CNN Brasil.
Em um dos vídeos, um soldado é visto queimando uma pilha de alimentos dentro de um caminhão em Shejaiya, um bairro da cidade de Gaza. O militar afirma: "acendemos a luz neste lugar escuro e queimamos até que não haja nenhum vestígio de todo esse lugar". Outras cenas mostram soldados saqueando e vandalizando propriedades e destruindo veículos e lojas.
Apesar das alegações das Forças de Defesa de Israel (IDF) de não terem como alvo civis, os vídeos revelam soldados desrespeitando a vida da população local. Em uma cena, um soldado vasculha o guarda-roupa de uma mulher, fazendo comentários depreciativos e sexistas sobre as mulheres árabes.
Questionada sobre a autenticidade dos vídeos, a IDF não contestou a veracidade, localização ou o envolvimento de soldados, mas condenou o comportamento dos militares e afirmou que irá adotar medidas disciplinares contra os envolvidos.
Dror Sadot, da organização israelense de direitos humanos B’Tselem, destaca que os vídeos são “mais do que apenas desrespeito e desconsideração, é desumano”. Sadot também disse acreditar que a política das forças de Israel em relação aos palestinos na Faixa de Gaza é uma “vingança” pelo ataque do Hamas em 7 de outubro.
Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde palestino, desde o início dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, mais de 18.787 palestinos foram mortos. Neste período de tempo, quase 2 milhões de palestinos foram deslocados das suas casas e cerca de 51 mil foram feridos.