Мы в Telegram
Добавить новость
smi24.net
Brasil247.com
Декабрь
2023

O embaixador e assessor especial Celso Amorim teve intervenções aplaudidas no encontro entre Venezuela e Guiana

0
'As discordâncias não foram resolvidas, mas lideranças disseram que não haverá ameaça ou uso de força entre os dois países', afirma a colunista Denise Assis O embaixador e assessor especial do Palácio do Planalto, Celso Amorim, jamais vai revelar isso em público, mas uma fonte do Itamaraty presente à reunião que aconteceu no dia de ontem (14/12) em São Vicente e Granadinas - nação caribenha que lidera atualmente a Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) -, contou que Amorim foi aplaudido em cena aberta. Para ficar mais claro: durante as suas intervenções no encontro entre os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro e Irfaan Ali, da Guiana, para o qual foi designado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como intermediador. Os aplausos em atividades diplomáticas são raríssimos, principalmente em ocasiões como essas, quando há um nível de tensão como havia antes da conversa começar. O episódio ajudou a distensionar, revelou a fonte. Do próprio Celso, fazendo jus ao estilo discreto, o máximo que se consegue arrancar é que o encontro foi proveitoso, pois os dois presidentes mostraram disposição em conversar e de continuar dialogando. “São elementos importantes”, concede Amorim. “As questões de fundo não serão resolvidas logo, mas a renúncia ao emprego da força deixa aberta a porta para iniciativas construtivas”, avalia. A reunião transcorreu sem grandes tensões, mas como era de se esperar, com críticas de ambos os lados. Amorim contou, ainda, que “o papel do Brasil (em particular do presidente Lula) no encaminhamento pacífico da disputa foi muito apreciado e ressaltado por todos”. E tanto agradou que à noite o secretário de Estado, Antony Blinken, ligou para o chanceler Mauro Vieira, para cumprimentar o Brasil, e em especial o Itamaraty, pela atuação na distensão do conflito na América do Sul. Nesse primeiro encontro – o próximo deve acontecer, como ficou acordado, dentro de três meses, no Brasil -, embora não tenha resolvido completamente a discordância, pelo menos se estabeleceu que não haverá ameaças ou uso de força entre os países. Em disputa, 130 mil metros quadrados ricos em recursos naturais, e que desde 2015 aumentou a renda da Guiana em 48%, graças à exploração do petróleo na região da margem equatorial. A contenda vem desde 1899, sem solução, mas se tornou mais tensa no domingo 03/12, quando 95% dos venezuelanos votaram pela anexação de 74% do território da Guiana, às margens do rio Essequibo. O trabalho iniciado com a intermediação do Brasil, tendo Celso Amorim como mediador, é visto como o primeiro esforço para a continuação do diálogo entre os dois países, na busca de uma solução pacífica.










СМИ24.net — правдивые новости, непрерывно 24/7 на русском языке с ежеминутным обновлением *