Isaac Sidney antecipa grandes ganhos de competitividade para as empresas brasileiras
247 – A reforma tributária aprovada pelo Congresso Brasileiro é vista como um catalisador potencial para um crescimento econômico significativo, comparável aos efeitos do Plano Real na contenção da inflação, segundo Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Em uma entrevista concedida ao Estadão, Sidney destacou a importância e as expectativas positivas em torno dessa reforma. Ele salientou a necessidade de mudança no sistema tributário e os benefícios que podem decorrer dessa alteração, tanto para a economia em geral quanto para o mercado de crédito, apesar de não esperar um impacto direto neste último.
Sidney comentou sobre a trajetória da reforma, mencionando que, apesar de não ser a versão ideal, sua aprovação simboliza um avanço institucional e demonstra maturidade por parte do país. Ele também abordou o tema do impacto econômico, enfatizando que os efeitos seriam notáveis, embora em um horizonte de tempo mais extenso devido ao gradualismo da implementação da reforma. Essa perspectiva inclui uma melhoria na alocação de recursos, eficiência produtiva das empresas e redução da complexidade do sistema tributário atual.
No setor de crédito, apesar de não haver um impacto direto previsto, Sidney acredita que os efeitos indiretos, como o crescimento econômico e o aumento da produtividade, trarão benefícios significativos. A reforma, no entanto, mantém a tributação sobre a intermediação financeira, o que, segundo o presidente da Febraban, é uma oportunidade perdida para o Brasil se alinhar com outras economias globais na redução do custo do crédito.
Finalmente, Sidney expressou preocupação com a fase de regulamentação da reforma, que começará em 2024. A importância de um consenso na definição de aspectos fundamentais, como a base de cálculo e as alíquotas dos tributos, foi destacada como crucial para o sucesso da reforma. Ele enfatizou a necessidade de aproveitar o atual ambiente político para avançar rapidamente nessas definições.
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247 – A reforma tributária aprovada pelo Congresso Brasileiro é vista como um catalisador potencial para um crescimento econômico significativo, comparável aos efeitos do Plano Real na contenção da inflação, segundo Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Em uma entrevista concedida ao Estadão, Sidney destacou a importância e as expectativas positivas em torno dessa reforma. Ele salientou a necessidade de mudança no sistema tributário e os benefícios que podem decorrer dessa alteração, tanto para a economia em geral quanto para o mercado de crédito, apesar de não esperar um impacto direto neste último.
Sidney comentou sobre a trajetória da reforma, mencionando que, apesar de não ser a versão ideal, sua aprovação simboliza um avanço institucional e demonstra maturidade por parte do país. Ele também abordou o tema do impacto econômico, enfatizando que os efeitos seriam notáveis, embora em um horizonte de tempo mais extenso devido ao gradualismo da implementação da reforma. Essa perspectiva inclui uma melhoria na alocação de recursos, eficiência produtiva das empresas e redução da complexidade do sistema tributário atual.
No setor de crédito, apesar de não haver um impacto direto previsto, Sidney acredita que os efeitos indiretos, como o crescimento econômico e o aumento da produtividade, trarão benefícios significativos. A reforma, no entanto, mantém a tributação sobre a intermediação financeira, o que, segundo o presidente da Febraban, é uma oportunidade perdida para o Brasil se alinhar com outras economias globais na redução do custo do crédito.
Finalmente, Sidney expressou preocupação com a fase de regulamentação da reforma, que começará em 2024. A importância de um consenso na definição de aspectos fundamentais, como a base de cálculo e as alíquotas dos tributos, foi destacada como crucial para o sucesso da reforma. Ele enfatizou a necessidade de aproveitar o atual ambiente político para avançar rapidamente nessas definições.