É tempo de estourar champanhe (de preferência não na cabeça do próximo) e escolher os melhores e os piores do ano
É tempo de estourar champanhe (de preferência não na cabeça do próximo) e escolher os melhores e os piores do ano. Na opinião desta coluna, os vencedores nas principais categorias são:
Melhor dupla sertaneja
Pacheco & Alcolumbre. Ninguém fez mais sucesso que eles na exigente playlist do agro-business.
Ministro-revelação
Alexandre Silveira, que na COP 28 revelou a adesão do Brasil à OPEP.
Melhor jóquei
Ministro Juscelino Filho, que balança, balança, mas nunca cai do cavalo.
Melhor stand-up
Flávio Dino, sem dúvida. Desbancou até o Porta dos Fundos, que, ofuscado por seu refinado humor, cancelou o especial de Natal.
Poeta do ano
Arthur Lira, autor do verso “melhor a emenda que o soneto”, o mais aplaudido pelos poetas do centrão.
Troféu Martelinho de Ouro
Tarcísio Bolsonaro de Freitas, que exterminou o futuro de São Paulo com uma martelada só.
Troféu Nunca Critiquei
Vai para João Dória, que sempre amou, e neste final de ano reafirmou que ama ainda mais Geraldo Alckmin depois que virou vice-presidente da República.
Melhor equilibrista olímpico
Gilberto Kassab, que passou o ano todo com um pé na canoa do Bolsonaro e outro na do Lula.
Troféu Pazuello
É do Ministro José Múcio, que para evitar a invasão da Venezuela mandou blindados do Rio Grande do Sul a Roraima. Eles ainda estão a caminho, mas a guerra já foi cancelada.
Pior ave de mau agouro
Malafaia, que não conseguiu emplacar nenhuma praga que lançou.
Troféu Serial killer
Sérgio Moro, o maior assassino da língua portuguesa.
Melhor eleitor
Jaques Wagner. Com um voto só colocou um comunista no STF.
O Melhor Inseticida
Mauro Cid, mais potente e mais eficaz contra insetos, baratas, percevejos e outros animais rasteiros e nocivos.
A frase do ano
“Tudo joia”?