O Hamas quer o fim completo do genocídio
247 - Negociações intensas estão ocorrendo por um novo cessar-fogo em Gaza e a libertação de mais reféns israelenses. No entanto, as perspectivas de um acordo ainda permanecem incertas, informa a Reuters. Com o genocídio realizado por Israel, que já resultou na morte de mais de 20 mil pessoas, O Hamas exige o cessar-fogo permaente e não apenas para a libertação e prisioneiros. O movimento de libertação palestino quer o fim completo da ofensiva de Israel no enclave palestino.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, visitou o Egito na quarta-feira (20) pela primeira vez em mais de um mês para discussões com autoridades egípcias que buscam mediar um cessar-fogo.
Uma fonte informada sobre as negociações disse que os enviados estavam discutindo intensamente quais dos reféns ainda detidos por militantes islâmicos palestinos em Gaza poderiam ser libertados em um novo cessar-fogo e quais prisioneiros palestinos Israel poderia liberar em troca.
O Jihad Islâmico, um grupo militante palestino menor que também está mantendo reféns em Gaza, disse que seu líder visitará o Egito nos próximos dias para discutir um possível fim do conflito.
"Essas são discussões e negociações muito sérias, e esperamos que elas levem a algum lugar", disse o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, a repórteres a bordo do Air Force One na quarta-feira.
No entanto, Taher Al-Nono, assessor de imprensa de Haniyeh, disse à Reuters que o Hamas não estava disposto a discutir a libertação de mais reféns israelenses até que Israel encerre seus ataques em Gaza e o volume de ajuda humanitária aos civis palestinos aumente.
"A questão dos prisioneiros pode ser negociada depois que esses dois assuntos forem alcançados. Não podemos falar sobre negociações enquanto Israel continua sua agressão. Discutir qualquer proposta relacionada a prisioneiros deve ocorrer após o fim da agressão", disse Nono em entrevista no Cairo.
O Hamas rejeita qualquer pausa temporária adicional na ofensiva militar de Israel e afirma que discutirá apenas um cessar-fogo permanente. "Conversamos com nossos irmãos no Egito, delineando nossa posição sobre essa agressão e a necessidade urgente de pará-la como uma prioridade máxima", disse Nono.
Israel insistiu que todas as mulheres e homens doentes ainda mantidos como reféns sejam libertados, informou a fonte sobre as negociações, que preferiu não ser identificada. Palestinos condenados por crimes graves podem estar na lista de prisioneiros a serem libertados por Israel.
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247 - Negociações intensas estão ocorrendo por um novo cessar-fogo em Gaza e a libertação de mais reféns israelenses. No entanto, as perspectivas de um acordo ainda permanecem incertas, informa a Reuters. Com o genocídio realizado por Israel, que já resultou na morte de mais de 20 mil pessoas, O Hamas exige o cessar-fogo permaente e não apenas para a libertação e prisioneiros. O movimento de libertação palestino quer o fim completo da ofensiva de Israel no enclave palestino.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, visitou o Egito na quarta-feira (20) pela primeira vez em mais de um mês para discussões com autoridades egípcias que buscam mediar um cessar-fogo.
Uma fonte informada sobre as negociações disse que os enviados estavam discutindo intensamente quais dos reféns ainda detidos por militantes islâmicos palestinos em Gaza poderiam ser libertados em um novo cessar-fogo e quais prisioneiros palestinos Israel poderia liberar em troca.
O Jihad Islâmico, um grupo militante palestino menor que também está mantendo reféns em Gaza, disse que seu líder visitará o Egito nos próximos dias para discutir um possível fim do conflito.
"Essas são discussões e negociações muito sérias, e esperamos que elas levem a algum lugar", disse o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, a repórteres a bordo do Air Force One na quarta-feira.
No entanto, Taher Al-Nono, assessor de imprensa de Haniyeh, disse à Reuters que o Hamas não estava disposto a discutir a libertação de mais reféns israelenses até que Israel encerre seus ataques em Gaza e o volume de ajuda humanitária aos civis palestinos aumente.
"A questão dos prisioneiros pode ser negociada depois que esses dois assuntos forem alcançados. Não podemos falar sobre negociações enquanto Israel continua sua agressão. Discutir qualquer proposta relacionada a prisioneiros deve ocorrer após o fim da agressão", disse Nono em entrevista no Cairo.
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Israel insistiu que todas as mulheres e homens doentes ainda mantidos como reféns sejam libertados, informou a fonte sobre as negociações, que preferiu não ser identificada. Palestinos condenados por crimes graves podem estar na lista de prisioneiros a serem libertados por Israel.