Historiador afirma que o fascismo é uma consequência natural do neoliberalismo
247 – Em uma entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o historiador Fernando Horta ofereceu uma análise perspicaz sobre a situação econômica e política no Brasil e na Argentina. Segundo Horta, o crescimento do Brasil em 2023, estimado em 3%, se deveu em grande parte ao agronegócio. Contudo, ele prevê um 2024 mais desafiador devido às restrições provocada pelo arcabouço fiscal.
Horta destacou que, no Brasil, a distribuição de riqueza permanece desigual, com a classe trabalhadora retendo pouco dos lucros gerados. Ele ressaltou o esforço do presidente Lula em redistribuir a riqueza, movendo-a do “andar de cima” para o “andar de baixo”. Esta iniciativa visa criar um equilíbrio econômico mais justo e sustentável no país.
Um ponto crucial da entrevista foi a discussão sobre o fascismo no Brasil. Horta argumenta que o fascismo brasileiro é um produto da classe média, que foi severamente afetada pela perda de renda durante os períodos de crise. Virando-se para a situação na Argentina, Horta foi crítico em relação ao presidente Javier Milei, que assumiu o cargo há apenas nove dias. Ele descreveu Milei como um fascista, cujo plano de governo só seria viável em um regime ditatorial. Horta prevê que as políticas de Milei provocarão uma rápida mobilização dos argentinos e duvida que Milei consiga manter-se no poder por um ano.
Além disso, Horta enfatizou a importância de entender e explicar as consequências das ações de Milei, caso ele fracasse. Ele vê a Argentina como um “laboratório do fascismo”, um estudo de caso que pode oferecer lições valiosas. A situação argentina, segundo ele, é um exemplo claro do que o Brasil deve evitar. Assista:
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247 – Em uma entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o historiador Fernando Horta ofereceu uma análise perspicaz sobre a situação econômica e política no Brasil e na Argentina. Segundo Horta, o crescimento do Brasil em 2023, estimado em 3%, se deveu em grande parte ao agronegócio. Contudo, ele prevê um 2024 mais desafiador devido às restrições provocada pelo arcabouço fiscal.
Horta destacou que, no Brasil, a distribuição de riqueza permanece desigual, com a classe trabalhadora retendo pouco dos lucros gerados. Ele ressaltou o esforço do presidente Lula em redistribuir a riqueza, movendo-a do “andar de cima” para o “andar de baixo”. Esta iniciativa visa criar um equilíbrio econômico mais justo e sustentável no país.
Um ponto crucial da entrevista foi a discussão sobre o fascismo no Brasil. Horta argumenta que o fascismo brasileiro é um produto da classe média, que foi severamente afetada pela perda de renda durante os períodos de crise. Virando-se para a situação na Argentina, Horta foi crítico em relação ao presidente Javier Milei, que assumiu o cargo há apenas nove dias. Ele descreveu Milei como um fascista, cujo plano de governo só seria viável em um regime ditatorial. Horta prevê que as políticas de Milei provocarão uma rápida mobilização dos argentinos e duvida que Milei consiga manter-se no poder por um ano.
Além disso, Horta enfatizou a importância de entender e explicar as consequências das ações de Milei, caso ele fracasse. Ele vê a Argentina como um “laboratório do fascismo”, um estudo de caso que pode oferecer lições valiosas. A situação argentina, segundo ele, é um exemplo claro do que o Brasil deve evitar. Assista: