Em resposta aos ataques sofridos, o ministro da Fazenda ressaltou a contribuição do banco para empresas, inclusive aquelas cujos proprietários anteriormente o criticavam
247 - No decorrer de um discurso proferido nesta sexta-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a infundada 'demonização' do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), classificando-a como "ridícula" e "não procedente". Essa declaração surge em um contexto onde críticas anteriores ao banco foram rebatidas pela atual gestão, com Haddad apontando a contribuição do BNDES para diversas empresas, inclusive aquelas cujos proprietários anteriormente criticavam a instituição.
O ministro desmentiu a existência de uma "caixa-preta" no BNDES, mencionando que até mesmo Gustavo Montezano, ex-presidente do banco durante a administração de Jair Bolsonaro, reconheceu a inexistência de irregularidades na instituição financeira.
Além disso, Haddad comentou sobre o papel atual do BNDES, incluindo sua recente integração à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a liderança de Aloizio Mercadante no banco. Ele abordou também o envio ao Congresso de um projeto de lei visando ajustes na Taxa de Longo Prazo (TLP), permitindo maior flexibilidade no financiamento.
O ministro enfatizou o que considera o maior legado do governo em 2023: a retomada da normalidade institucional. Ele relembrou os desafios enfrentados no início do ano, quando havia incertezas quanto à transição de poder, e celebrou o diálogo estabelecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com outras autoridades nacionais e internacionais. Haddad, que é visto como um possível candidato à presidência em 2026, expressou sua satisfação com os avanços alcançados e enfatizou a importância de se construir um caminho seguro para o Brasil, passo a passo, no cenário político e econômico.
