Professora e filósofa afirma que há muitos responsáveis pela morte de Jéssica Vitória
247 – Em uma entrevista aos jornalistas Leonardo Attuch e Andrea Trus, da TV 247, a professora, escritora e filósofa Marcia Tiburi abordou o impactante caso envolvendo a morte de Jéssica Vitória Canedo, atribuída à propagação de uma notícia falsa pela página Choquei. Com contundência, Tiburi declarou: "O Choquei acabou e não fará falta."
Para Marcia Tiburi, o caso de Jéssica Canedo não é apenas um problema da era digital, mas sim um fenômeno cultural mais amplo. Ela ressalta que estamos imersos em uma "indústria da fofoca", cujas raízes antecedem a ascensão da internet. A monetização da vida privada, a separação entre o público e o privado, e a exposição excessiva são elementos que contribuem para a construção desse cenário.
A filósofa também critica a superficialidade das redes sociais, apontando para a infelicidade muitas vezes oculta por trás das imagens idílicas do Instagram. Ela destaca que os influenciadores, mesmo sem conteúdo relevante, exercem influência sobre as massas, transformando algo inicialmente lúdico em um negócio.
Sobre o caso Jéssica Canedo, Tiburi responsabiliza cada pessoa envolvida na disseminação da fake news, destacando que a morte da jovem também alimenta uma indústria post-mortem. Ela ressalta a importância de criminalizar o assédio, a misoginia e a invasão de privacidade, sublinhando o impacto negativo dessas práticas na sociedade.
Rebaixamento da política – Quanto ao encerramento da página Choquei, Marcia Tiburi expressa sua indiferença: "O Choquei acabou, a empresa acabou. Talvez possam mudar de nome e salvar os escombros. Mas que falta fará o Choquei?" A filósofa relaciona a situação ao rebaixamento da política, sugerindo que a política foi reduzida a uma forma de publicidade.
A página Choquei, conhecida por seus mais de 30 milhões de seguidores, decidiu suspender suas atividades após ser apontada como responsável por propagar uma notícia falsa relacionada a Jéssica Vitória Canedo. A jovem de 22 anos tirou a própria vida após ter falsos prints de conversas com Whindersson Nunes divulgados nas redes sociais, atribuindo-lhe um suposto relacionamento com o comediante.
O dono da Choquei, Raphael Souza, também encerrou seu perfil no Instagram, e a página tornou-se alvo de uma campanha de boicote nas redes sociais. O caso evidencia os perigos da disseminação de notícias falsas e destaca a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre as práticas online e o papel da mídia na sociedade contemporânea. Assista:
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