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Декабрь
2023

Presidente da Guiana apela para resolução "pacífica" da disputa territorial com a Venezuela

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Irfaan Ali também indicou que "a segurança regional é uma questão cada vez mais importante" Télam - O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse neste sábado (30) que seu país tem o compromisso com os meios "pacíficos e legais" para a resolução de qualquer conflito fronteiriço, como o que enfrenta seu país com a Venezuela, que reivindica a soberania sobre a região do Essequibo. "Todos nós somos a favor dos meios pacíficos e legais para resolver conflitos fronteiriços. Nossa região deve permanecer uma zona de paz", afirmou em seu discurso de final de ano, segundo a agência de notícias Europa Press. Ali indicou que "a segurança regional é uma questão cada vez mais importante". "Vivemos em um mundo onde a paz está em risco de um extremo ao outro do universo", acrescentou. O líder guianense destacou que a partir de 1º de janeiro seu país assume a presidência rotativa da Comunidade do Caribe (Caricom), da qual destacou seu "papel robusto para garantir a paz e a segurança internacional". "2024 trará novas possibilidades de continuar com programas concretos para alcançar as prioridades estratégicas da Caricom com o objetivo de atingir os objetivos de desenvolvimento da região e esforçar-se pela paz e prosperidade da comunidade caribenha", acrescentou. Há mais de 100 anos, a Venezuela e a Guiana mantêm uma disputa sobre a soberania da região do Essequibo, rica em petróleo e que abrange cerca de 160.000 quilômetros quadrados a oeste do rio de mesmo nome. A disputa pelo Essequibo não causou problemas entre os dois países vizinhos nem para o resto da região até 2015, quando se descobriu um gigantesco campo de petróleo - considerado a segunda maior reserva mundial - em uma área do oceano Atlântico correspondente à área em questão. A Venezuela sustenta que o Essequibo faz parte de seu território desde que era colônia da Espanha e apela ao Acordo de Genebra, assinado em 1966, antes da independência da Guiana do Reino Unido, que estabelecia bases para uma solução negociada e anulava uma decisão de 1899, que estipulava que Caracas renunciava à região, embora mais tarde tenha se retratado. A Guiana levou o caso à Corte Internacional de Justiça da ONU em 2020, que, em uma decisão recente, pediu para "abster-se de qualquer ação que modifique a situação atualmente vigente no território disputado", mas a Venezuela reiterou que não reconhece a competência desse tribunal. As tensões se intensificaram após a realização de um referendo sobre a soberania do Essequibo em 3 de dezembro na Venezuela, no qual foi aprovada a criação de uma província venezuelana na região e a concessão da nacionalidade aos seus habitantes. O Reino Unido, em apoio à sua antiga colônia, enviou esta semana para a área o navio HMS Trent, que já estava deslocado no Caribe para uma missão. Em resposta ao que chamou de provocação do Reino Unido, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, lançou na última quinta-feira uma série de exercícios militares, que contaram com 5.682 combatentes, nas proximidades das águas disputadas com a Guiana. Por sua vez, a Guiana respondeu que a presença do navio britânico foi planejada "há muito tempo" e que o presidente venezuelano "sabe" que Georgetown não tem "nenhum plano" de atacar a Venezuela. A Venezuela instou a Guiana a tomar ações imediatas para a retirada do navio e a abster-se de continuar envolvendo potências militares na controvérsia territorial e a prosseguir com o caminho do diálogo direto entre as partes. Além disso, o governo venezuelano alertou em um texto aos membros do Caricom e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) que essas ações são contrárias ao espírito de paz e entendimento que surgiu da reunião realizada em 14 de dezembro em São Vicente e Granadinas. A oposição venezuelana agrupada na Plataforma Unitária Democrática (PUD) também denunciou a "provocação desnecessária" que representa a chegada do navio de guerra britânico. "Da Plataforma Unitária Democrática, reiteramos que os venezuelanos têm documentos jurídicos sólidos para defender nosso território do Essequibo", afirmou a PUD na rede social X (ex-Twitter), na qual também reivindicam a "vigência e validade" do Acordo de Genebra de 1966. "Rejeitamos a presença do navio de guerra britânico no território reivindicado, por se tratar de uma ação provocadora e desnecessária", mencionaram e pediram "seu imediato retiro". Da mesma forma, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, publicou no sábado uma mensagem que ecoa uma declaração da Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina e do Caribe (Copppal) na qual "condena e rejeita" a presença de "uma fragata de guerra" britânica "posicionada" nas costas da Guiana. Cerca de 125.000 pessoas, um quinto da população da Guiana, vivem no Essequibo, que cobre dois terços da superfície do país.










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