Bárbara Bulhosa: “Os hábitos de leitura são maus, a concorrência é brutal. Não podemos desistir. Dizer 'os livros são ótimos' não resulta”
Nasceu em 1972, em Lisboa. Perdeu o pai cedo, ainda não tinha seis anos. Foi criada pela mãe e pelo padrasto, de quem recebeu a herança de esquerda: “chamavam-nos os esquerdalhos e tínhamos orgulho nisso! Hoje os meus filhos sabem que o 25 de Abril é o dia mais importante do ano”. A paixão pelos livros vem desde pequena, talvez por ter crescido rodeada deles. Foi diretora da Bulhosa e, em 2005, fundou a Tinta-da-China, “sem dinheiro e sem autores”. Acredita que a “herança democrática” ficou enraizada nos portugueses... Читать дальше...