Sobre o filme de Frances O’Connor "Emily" (2022)
Foi lançado recentemente, no Brasil, o filme Emily, début de Frances O’Connor como diretora e roteirista, que promete imaginar a história da composição de O morro dos ventos uivantes (1847), único romance de Emily Brontë (1818-1848). O impulso de imaginar, quando se trata da vida de Emily Brontë, é compreensível; talvez seja intrínseco à experiência de leitura de sua obra, já que sabemos tão pouco sobre a autora. Enquanto figura histórica, Emily Brontë é excessivamente opaca: sobreviveram escassos documentos seus... Читать дальше...